O acaso não existe. ok, mas
porque?
Muitos afirmam que “O acaso
não existe”. Dependendo DA forma que se entende, essa afirmação pode estar certa
ou errada:
Certa:
pela questão de análise DA palavra:
A =
Não
CASO: Causa
Ou seja,
“Não Causado”.
Assim,
como tudo o que existe, existe por uma causa, compreende-se que o Acaso não
existe.
Errado:
não somos marionetes de Deus. Nem tudo o que nos acontece na vida é porque
“tinha que acontecer” ou “estava escrito”.
Se você
entre em briga de cães para apartar uma briga, você está sujeito a levar
mordida, embora não tenha absolutamente nada a ver com a briga dos
animais.
Jesus
apanhou, foi humilhado, cuspido e crucificado, no entanto não fez nada, nem no
presente, nem no passado, para merecer tais sofrimentos. Simplesmente estava num
meio que gerou tais consequências.
Na vida,
fazemos um planejamento daquilo que desejamos cumprir e experimentar, mas a
partir do momento que entramos na vida material, passamos a nos sujeitar às suas
reações e podemos sofrer coisas que não tem nenhuma relação direta com nossa
existência.
Deus
assim o permite para que, de tais experiências surgidas de súbito, possamos
desenvolver nossa inteligência, nossa astúcia e mesmo nossa moral, de acordo com
as provações a que somos submetidos e assim avançamos, a medida que aprendemos
com tais provações.
Desse
modo, é possível sofrer por imprudências cometidas por outras pessoas. Por
exemplo, um erro médico pode arriscar a saúde ou tirar a vida de um paciente,
sem que aquilo estivesse no quadro existencial do mesmo; uma bala perdida pode
atingir uma pessoa que simplesmente estava no lugar errado, na hora
errada.
Faz
parte da vida na Terra esses desafios e, repetimos, nem tudo o que nos
acontece é porque tinha que acontecer.
Para
finalizar, quantos homicídios e suicídios ocorrem dia a dia. Tais pessoas não
nasceram destinadas a matar outra pessoa nem a matar a is mesmas. Quando
reencarnam, pela relação social, podem tornar-se criminosas porque já existia
nelas esta tendência, mas a pessoa nasce para superar esta má tendência e não
com o fim de ferir os semelhantes ou a is mesmo através
dela.
Em
resumo, podemos mudar completamente o rumo de nossa existência, dependendo de
nossas escolhas.
Imagine
que um homem reencarna com o propósito de perder um braço, para que assim ele
adquira experiências ao viver essa expiação. Entretanto, isso não é uma questão
obrigatória. Mesmo ele tendo solicitado esta provação, se ele enquanto encarnado
fizer o bem, trabalhar e esforçar-se por domar suas más inclinações, terá
expiado pelo trabalho a falta cometida no passado e com isso, ao invés de perder
o braço, pode perder somente a mão, ou um dedo ou nenhuma parte de
si.
A lei é
de trabalho; não existe lei da
dor.