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29 de julho de 2011

O QUE MATA NÃO É O ÓDIO, É O DESPREZO



O QUE MATA NÃO É O ÓDIO, É O DESPREZO




O que seria preferível, que alguém sentisse por você, ódio ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já o desprezo não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.



Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.



Já para desprezarmos alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode estar na pior situação, ou numa prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. . A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor do nada.



O ódio é um sentimento de vibrações negativas, mas há alguma coisa que o



outro nutre por você, mesmo sendo ódio. Já o desprezo é a total indiferença,



não importa se um ente que deveria ser querido passe por problemas financeiros



sérios. Estes são os mais descartados do baralho. Chegam a dizer venha aqui



só depois do Natal e Ano Novo, como se a criatura tivesse uma doença contagiosa. E quando lágrimas de sofrimento e dor tomam conta da vida



da pessoa, o outro diz, " NÃO POSSO FAZER NADA", sendo que poderia sim



através das influências que certas pessoas têm para tentar impedir certos



procedimentos odiosos contra o ser desprezado, simplesmente ignoram,



"DANE-SE O OUTRO".



E o desprezo dos filhos para com os pais... esse é mais odioso ainda,



porque trás uma carga de ingratidão tão poderosa que passa despercebido



pelo homem, mas nunca pela LEI DIVINA. Filhos que desprezam seus pais



nos aniversários, no Natal, Reveilon, dia dos Pais, ....todos os dias.



E chega um dia que o ser ignorado, desprezado, não aguentando mais



as lágrimas que sufocam seu peito, deixa-se levar, sem nenhuma vontade de lutar pela vida, e assim o vida se extingue para dar passagem a uma Esfera



nova, onde o amor é a tônica para todas as almas que lutaram, persistiram,



tentaram, sem lograrem êxito, porque a falta de carinho, a ingratidão, o desprezo



tiraram dele a vontade de continuar tentando



O MUNDO DOS HIPÓCRITAS QUE VIVEMOS, LEVANTAM AS TAÇAS



DE CRISTAL PARA BRINDAR O PSEUDO ÊXITO DE SUAS VIDAS, SEMPRE CERCADOS DE UMA AMIZADE QUE TERMINARÁ QUANDO AS



TAÇAS QUEBRAREM. E QUANDO ISSO ACONTECE, VOCÊ JÁ NÃO É BEM-VINDO. POBRES CRIATURAS QUE VIVEM COM OS PÉS COLADOS



AO MUNDO MATERIALISTA DO CONSUMISMO, DA VAIDADE, DO PODER. QUE DEUS TENHA PIEDADE DAQUELES QUE PASSAR UMA



EXISTÊNCIA INTEIRA EQUIVOCADOS, SEM ENTENDEREM QUAL O VERDADEIRO PROPÓSITO DA NOSSA EXISTÊNCIA QUE É AMAR



A TODOS INCONDICIONALMENTE, CONFORME JESUS NOS ENSINOU.



Suely dos Anjos







"A MAIOR DE TODAS AS DOENÇAS ATUAIS É O SENTIMENTO QUE A PESSOA TEM DE SER INDESEJADA, DE ESTAR ABANDONADA E RELEGADA AO ESQUECIMENTO POR TODOS. O MAIOR DE TODOS OS MALES É A FALTA DE AMOR E A TERRÍVEL INDIFERENÇA PARA COM NOSSO SEMELHANTE "



(MADRE TEREZA DE CALCUTÁ)



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