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15 de setembro de 2011

DESGOSTO DA VIDA E



DESGOSTO DA VIDA?

UMA REFLEXÃO SOBRE O SUICÍDIO

Refletindo sobre a questão 945 de "O Livro dos Espíritos" que pensar do suicídio que tem por causa o desgosto da vida? Os Espíritos responderam: "Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes seria uma carga!"



Sabemos que o suicida, além de sofrer no mundo espiritual as dolorosas conseqüências de seu gesto impensado de revolta diante das leis da vida, ainda renascerá com todas as seqüelas físicas daí resultantes, e terá que arrostar novamente a mesma situação provacional que a sua flácida fé e distanciamento de Deus não lhe permitiu o êxito existencial.



É preciso ter calma para viver, até porque não há tormentos e problemas que durem para sempre. Recordemos que Jesus nos assegurou que "O Pai não dá fardos mais pesados que os ombros".



O suicídio é a mais desastrada maneira de fugir das provas ou expiações pelas quais devemos passar. É uma porta falsa em que o indivíduo, julgando libertar-se de seus males, precipita-se em situação muito pior. Arrojado violentamente para o Além-túmulo, em plena vitalidade física, revive, intermitentemente, por muito tempo, os acicates de consciência e sensações dos derradeiros instantes, e fica submerso em regiões de penumbras onde seus tormentos serão importantes, para o sacrossanto aprendizado, flexibilizando-o e credenciando-o a respeitar a vida com mais empenho.



A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio, como contrário às leis da Natureza. Todas asseveram, em primeiro, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de pôr termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar,pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta somente por constituir infração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as vistas."



Não há como falar do assunto sem evocarmos o sociólogo Emile Durkheim, que afirma existirem homens capazes de resistir a desgraças horríveis enquanto outros se suicidam depois de aborrecimentos ligeiros. Seria importante investigar a causa desta resistência diversa e o que contribui para essa estrutura maior ou menor.Interessante anotar que é nas épocas em que a vida é menos dura que as pessoas a abandonam com mais facilidade.



Considerada a doença do século, responsável por muitos dos suicídios, a depressão tem preocupado os especialistas. Os psiquiatras estimam que de cada grupo de 100 pessoas, 15 tem a probabilidade de desenvolver a depressão. E um distúrbio que ocorre por causa da alteração de substâncias como a serotonina e a noroadrenalina. O quadro depressivo é gerado por mudanças na produção e utilização dos neurotransmissores cerebrais (noradrenalina, interferona, serotonina e dopamina). Quando sua produção ou forma de produção se altera pode gerar a depressão e daí para o suicídio é uma porta escancarada.



E o suicida é, antes de tudo, o deprimido, e a depressão é a doença da modernidade. O suicida não quer matar a si próprio mas alguma coisa que carrega dentro de si e que sinteticamente pode ser nominado de sentimento de culpa e vontade de querer matar alguém com quem se identifica. Como as restrições morais o impedem, ele acaba se autodestruindo. Assim "o suicida mata uma outra pessoa que vive dentro dele e que o incomoda profundamente".



A obsessão poderia ser definida como um constrangimento que um indivíduo, suicida em potencial ou não, sente, graças à presença perturbadora de um ser espiritual. Vale a pena ler a descrição feita por Allan Kardec, em "O Livro dos Médiuns." (cap. 23, 44º, ed. FEB, RJ, 1981)



Diversas são as obras que comentam o assunto, assim temos como exemplo "O Martírio dos Suicidas", de Almerindo Martins de Castro, e "Memórias de um Suicida", de Yvonne A. Pereira. Por outro lado não podemos esquecer que Allan Kardec, no livro "O Céu e o Inferno" ou "A Justiça divina segundo o Espiritismo", deixa enorme contribuição em exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual e, especificamente, no capítulo V da Segunda parte, onde aborda a questão dos suicidas.



É verdade que após a desencarnação, não há tribunal nem Juízes para condenar o espírito, ainda que seja o mais culpado. Fica ele simplesmente diante da própria consciência, nu perante a si mesmo e todos os demais, pois nada pode ser escondido no mundo espiritual, tendo o indivíduo de enfrentar suas próprias criações mentais.





Jorge Hessen - Distrito Federal



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INDICAÇÃO DA VIDA





“Uma receita que nos cure os sofrimentos da mágua,uma indicação para esquecer o mal”

– muitos pedem.



Urge, no entanto, reconhecer que o bem é tão vital e espontâneo em nossa estrada comum, que nos habituamos frequentemente a recolhê-lo sem, ao menos, pensar em estudo ou gratidão.



Exemplo: o amparo incessante e gratuito do sol e do ar que nos alimenta.



De modo geral, não nos lembramos de que vivemos imersos no oceano infinito da Infinita Bondade de Deus, e, em muitas ocasiões, ao invés de seguir os movimentos certos das correntes do Amor Universal em que existimos e respiramos, lutamos contra elas, a dilapidar em vão as nossas próprias farsas, no só intuito de solenizar diminutos detritos de lodo que passam por nós, a caminho de esquecimento e desintegração.



Se te encontras sob o real propósito de subtrair o coração à influência do mal, promete a ti mesmo enumerar as bênçãos que te rodeiam e aquelas outras que te ocorrem na experiência cotidiana:

o abrigo doméstico, - a saúde relativa, o remédio que te suplementa as energias, o pão, a veste, a água pura, o trabalho digno, os recursos que te sustentam a execução dos compromissos assumidos sem problemas de consciência, o estudo tanto quanto queiras os valores da amizade, as possibilidades de compreender e de auxiliar, o tesouro da oração, o apoio constante à renovação íntima, as palavras encorajadoras de alguém...



Faze cada manhã uma lista dos bens que Deus já colocou à tua disposição e observarás que o mal é nuvem passageira no céu de tuas idéias e emoções;

então te desvencilharás, rapidamente, de todos os laços que ainda te prendam, porventura, à sombra de ontem para encontrares hoje o melhor tempo de sentir o bem,

conhecer o bem, crer no bem e praticar o bem, na romagem evolutiva em que todos nos achamos, buscando, passo a passo, a vida perfeita para a felicidade maior.

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Livro: ALMA E CORAÇÃO

Emmanuel

Chico Xavier

















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