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16 de novembro de 2013

CIÚMES, É BOM ?

CIÚMES, É BOM ?

Dizem que é bom ter um ciumezinho ! Balela ! De acordo com os psicólogos israelenses Ayala Pines e Elliot Aronson, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade. Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes - sujeito ativo do ciúme -, a pessoa de quem se sente ciúmes - sujeito analítico do ciúme - e a terceira ou terceiras pessoas que são o motivo dos ciúmes - o que faz criar tumulto.

Já pensou viver assim, num gigantesco sentimento de inferioridade, sentimento de poder perder o que fatalmente irá acontecer, pois quando tememos alguma coisa geramos uma energia dando justamente força a aquilo que mais tememos. Somos aquilo que pensamos !

Existem pessoas que possuem ciúmes do namorado (a), noivo (a), filho (a)... inclusive ciúmes da própria sombra. É um medo absurdo e doentio de alguém que não ama, pensa que ama, mas na realidade acredita que tem a posse, isto mesmo, acredita ser dono do alvo do seu ciúme. E isso pode ser de uma roupa, de um objeto, de um carro, dos amigos, enfim, é um sentimento latente de quem se sente eternamente amedrontado (a). E inclusive acaba matando em nome desse suposto amor doentio.

É fato que cada um da apenas aquilo que tem. Tem gente que sequer gosta de dar um abraço, um beijo. Existem pessoas que adoram que façam tudo por ela, mas odeia que lhe peçam alguma coisa, portanto, são pessoas egocêntricas dando somente aquilo que tem, isto é, nada, e exigindo tudo e infelizmente, acabam sozinhas e amarguradas. E não me venha dizer que você não conhece uma pessoa assim?

Segundo a psicóloga clínica Maria Grazia Marini, esse sentimento apresenta caráter marcado pelo medo, real ou irreal, vergonha de se perder o amor da pessoa amada. O ciúme está mais relacionado com a falta de confiança em si próprio do que no outro. Quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.

A explicação psicológica do ciúme pode ser uma persistência de mecanismos psicológicos infantis, como o apego aos pais que aparece por volta do primeiro ano de vida ou como consequência do Complexo de Édipo não resolvido; entre os quatro e seis anos de idade, a criança se identifica com o progenitor do mesmo sexo e simultaneamente tem ciúmes dele pela atração que ele exerce sobre o outro membro do casal; já na idade adulta, essas frustrações podem reaparecer sob a forma de uma possessividade em relação ao parceiro, ou mesmo uma paranoia.

Nesse tipo de paranoia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do parceiro e passa a procurar “evidências” da traição. Nas formas mais exacerbadas, o ciumento passa a exigir do outro coisas que limitam a liberdade deste.

Algumas teorias consideram que os casos mais graves podem ser curados através da psicoterapia que passa por um reforço da autoestima e da valorização da autoimagem.

Outros casos mais leves podem ser tratados através da ajuda do parceiro, estabelecendo-se um diálogo franco e aberto de encontro, com a reflexão sobre o que sentem um pelo outro e sobre tudo o que possa levar a uma melhoria da relação, para que esse aspecto não se torne limitador e perturbador.

Mas a melhor cura está em acreditar em si mesmo (a), valorizando-se, e acima de tudo respeitando a si mesmo e o/a companheiro (a), pois chegará o momento que aquele que é vítima de um ciumento (a) simplesmente baterá asas e se libertará radicalmente dos grilhões que o prendem em busca de quem de fato possa conviver com harmonia.

Jeff

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