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22 de junho de 2016

O QUE REALMENTE EXPERIMENTAMOS - " NÃO DUALIDADE"

O QUE REALMENTE EXPERIMENTAMOS - DUALIDADE,  NÃO DUALIDADE




"Para podermos descobrir, na nossa experiência, o significado 
do terno "não-dualidade", pode valer a pena explorar 
o que significa realmente o terno "dualidade".

Há uma boa razão para esta compreensão experimental 
ser chamada "não dualidade", em vez de unidade.

O que é essa "dualidade", que não é a realidade?

Dualidade é a crença e o sentimento subsequente 
de que nossa experiência é dividida em duas partes 
essenciais: Uma parte que experimenta e outra
 parte que é experimentada. Uma parte que conhece,
 e outra parte que é conhecida. Uma parte que vê e outra que é vista. 
Uma parte que ouve e outra que é ouvida.


Essa divisão essencial de nossa experiencia 
em duas partes é o pressuposto fundamental 
no qual são baseados quase todos 
os nosso pensamentos, sentimentos, atividades 
e relacionamentos. 

Na realidade, essa divisão essencial de nossa 
experiencia em duas partes essenciais é 
considerada ser tão fundamentalmente verdadeira,
 como se não fosse preciso mais análise. 
E a nossa cultura é baseada nesse pressuposto.


E esse pressuposto é consagrado em expressões como:
 "eu ouço o som", "eu vejo a árvore". Eu, o sujeito,  
o som, a árvore, a pessoa, o objeto, juntam-se 
num ato de conhecer, sentir ou perceber.

Essa é a formula essencial da dualidade, e é sobre
 essa fórmula que é baseada 
quase toda nossa vida, que reconhecemo-lo ou não.


O eu que conhece, sente, percebe, acredita residir 
aqui dentro, um ser separado interno, que 
conhece, sente ou percebe. E o objeto é todo o resto,
 isto é coisas, pessoas e o mundo.

Normalmente pensamos que experimentamos um mundo. 

Parece tão verdadeiramente obvio que experimentamos
 um mundo, na maneira que um mundo é
 normalmente concebido. 
Mas nunca experimentamos realmente o 
mundo como ele é concebido. 
Apenas experimentamos a nossa percepção 
do mundo. 
E por percepção devemos entender, 
visões, sons, paladares, texturas e odores, 
ou seja os cinco sentidos.


Então a questão é: "se alguma vez conhecemos
 o mundo, além de nossa percepção"? 
Não intelectualmente ou filosoficamente,
 mas explorar realmente a nossas experiências..."


(texto de Rupert Spira completo no vídeo abaixo)


https://youtu.be/CsKmLEaTSoM









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