O QUE REALMENTE EXPERIMENTAMOS - DUALIDADE, NÃO DUALIDADE
do terno "não-dualidade", pode valer a pena explorar
o que significa realmente o terno "dualidade".
Há uma boa razão para esta compreensão experimental
ser chamada "não dualidade", em vez de unidade.
O que é essa "dualidade", que não é a realidade?
Dualidade é a crença e o sentimento subsequente
de que nossa experiência é dividida em duas partes
essenciais: Uma parte que experimenta e outra
parte que é experimentada. Uma parte que conhece,
e outra parte que é conhecida. Uma parte que vê e outra que é vista.
Uma parte que ouve e outra que é ouvida.
Essa divisão essencial de nossa experiencia
em duas partes é o pressuposto fundamental
no qual são baseados quase todos
os nosso pensamentos, sentimentos, atividades
e relacionamentos.
Na realidade, essa divisão essencial de nossa
experiencia em duas partes essenciais é
considerada ser tão fundamentalmente verdadeira,
como se não fosse preciso mais análise.
E a nossa cultura é baseada nesse pressuposto.
E esse pressuposto é consagrado em expressões como:
"eu ouço o som", "eu vejo a árvore". Eu, o sujeito,
o som, a árvore, a pessoa, o objeto, juntam-se
num ato de conhecer, sentir ou perceber.
Essa é a formula essencial da dualidade, e é sobre
essa fórmula que é baseada
quase toda nossa vida, que reconhecemo-lo ou não.
O eu que conhece, sente, percebe, acredita residir
aqui dentro, um ser separado interno, que
conhece, sente ou percebe. E o objeto é todo o resto,
isto é coisas, pessoas e o mundo.
Normalmente pensamos que experimentamos um mundo.
Parece tão verdadeiramente obvio que experimentamos
um mundo, na maneira que um mundo é
normalmente concebido.
Mas nunca experimentamos realmente o
mundo como ele é concebido.
Apenas experimentamos a nossa percepção
do mundo.
E por percepção devemos entender,
visões, sons, paladares, texturas e odores,
ou seja os cinco sentidos.
Então a questão é: "se alguma vez conhecemos
o mundo, além de nossa percepção"?
Não intelectualmente ou filosoficamente,
mas explorar realmente a nossas experiências..."
(texto de Rupert Spira completo no vídeo abaixo)
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