USANDO O TÍTULO DA POSTAGEM
Pobres homens, que conheceis tão pouco dos mais ordinários fenômenos da vida ! Acreditais ser muito sábios, e as coisas mais vulgares vos embaraçam. A esta pergunta de todas as crianças: "O que é que fazemos quando dormimos; o que são os sonhos ?" ficais sem resposta.
- O sono liberta parcialmente a alma do corpo. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte. Os Espíritos que logo se desprendem da matéria, ao morrerem, tiveram sonhos inteligentes. Esses Espíritos, quando dormem, procuram a sociedade dos que lhe são superiores: viajam, conversam e se instruem com eles; trabalham mesmo em obras que encontram concluídas, ao morrer. Destes fatos deveis aprender, uma vez mais, a não ter medo da morte, pois morreis todos os dias, segunto a expressão de um santo.
O sonho é a lembrança do que o vosso Espírito viu durante o sono; mas observai que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais daquilo que vistes ou de tudo o que vistes. Isso porque não tendes a vossa alma em todo o seu desenvolvimento; frequentemente não vos resta mais do que a lembrança da pertubação que acompanha a vossa partida e a vossa volta, a que se junta a lembrança do que fizeste ou do que vos preocupa no estado de vigília. Sem isto, como explicaríeis esses sonhos absurdos, a que estão sujeitos tanto os mais sábios quanto os mais simples ? Os maus Espíritos também se servem dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes.
Comentário de Allan Kardec: -
EXPLICAÇÃO DOS ESPÍRITOS SUPERIORES SOBRE O SONO E SONHOS
Pelos sonhos sabei que, quando o corpo repousa, o Espírito dispõe de
mais faculdades que no estado de vigília. Tem a lembrança do passado e às vezes
a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com os
outros espíritos, seja deste mundo, seja do outro. Frequentemente dizes: "Tive
um sonho bizarro, um sonho horrível, mas que não tem nenhuma verossimilhança".
Enganas-te. É quase sempre uma lembrança de lugares e de coisas que viste ou que
verás numa outra existência ou em outra ocasião. O corpo estando adormecido, o
Espírito trata de quebrar as suas cadeias para investigar no passado ou no
futuro .
Pobres homens, que conheceis tão pouco dos mais ordinários fenômenos da vida ! Acreditais ser muito sábios, e as coisas mais vulgares vos embaraçam. A esta pergunta de todas as crianças: "O que é que fazemos quando dormimos; o que são os sonhos ?" ficais sem resposta.
- O sono liberta parcialmente a alma do corpo. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte. Os Espíritos que logo se desprendem da matéria, ao morrerem, tiveram sonhos inteligentes. Esses Espíritos, quando dormem, procuram a sociedade dos que lhe são superiores: viajam, conversam e se instruem com eles; trabalham mesmo em obras que encontram concluídas, ao morrer. Destes fatos deveis aprender, uma vez mais, a não ter medo da morte, pois morreis todos os dias, segunto a expressão de um santo.
O sonho é a lembrança do que o vosso Espírito viu durante o sono; mas observai que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais daquilo que vistes ou de tudo o que vistes. Isso porque não tendes a vossa alma em todo o seu desenvolvimento; frequentemente não vos resta mais do que a lembrança da pertubação que acompanha a vossa partida e a vossa volta, a que se junta a lembrança do que fizeste ou do que vos preocupa no estado de vigília. Sem isto, como explicaríeis esses sonhos absurdos, a que estão sujeitos tanto os mais sábios quanto os mais simples ? Os maus Espíritos também se servem dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes.
- De resto, vereis dentro em
pouco desenvolver-se uma outra espécie de sonhos; uma espécie tão antiga como a
que conheceis, mas que ignorais. O sonho de Joana, o sonho de Jacó, o sonho dos
profetas judeus e de alguns indivíduos indianos: esse sonho é a lembrança da
alma inteiramente liberta do corpo, a recordação dessa segunda vida de que há
pouco eu vos falava.
- Procurai distinguir bem essas suas espécies de sonhos, entre aqueles de que vos lembrardes; sem isso, cairíeis em contradições e em erros que seriam funestos para a vossa fé.
- Procurai distinguir bem essas suas espécies de sonhos, entre aqueles de que vos lembrardes; sem isso, cairíeis em contradições e em erros que seriam funestos para a vossa fé.
Comentário de Allan Kardec: -
Os sonhos são o produto da
emancipação da alma, que se torna mais independente pela suspensão da vida ativa
e de relação. Daí uma espécie de clarividência indefinida, que se estende aos
lugares os mais distantes ou que jamais se viu, e algumas vezes mesmo a outros
mundos. Daí também a lembrança que retraça na memória os acontecimentos
verificados na existência presente ou nad existências anteriores. A
extravagância das imagens referentes ao que se passa ou se passou em mundos
desconhecidos entremeadas de coisas do mundo atual, formam esses conjuntos
bizarros e confusos que parecem não ter senso nem nexo.