Alerta De Erasto
Aos
espíritas de ontem de hoje
Todos aqueles que apreciam o estudo sério das obras DA
Codificação Espírita, observam a constante preocupação dos espíritos, em relação
às mensagens trazidas por médiuns de diversas partes do mundo.
Kardec estava muito bem assessorado
nesse sentido, OS espíritos sempre estiveram preocupados com o conteúdo das
mensagens espíritas, alertavam o tempo todo, sobre OS cuidados com a mediunidade
e a seriedade desse compromisso.
Vemos entre esses espíritos, a
figura de Erasto. Suas comunicações eram sérias e repletas de bom senso, ou como
disse o próprio Codificador: “...trazia o cunho incontestável de
profundeza e lógica”.
No
livro dos espíritos,na questão de número 100, Allan Kardec faz observações
preliminares sobre a classificação dos espíritos. Observamos que existe uma
hierarquia no plano espiritual, respeitando o grau de adiantamento dos
espíritos, ou seja, sua evolução moral. Através dessas informações, Kardec
afirma em “O Livro dos Médiuns”, cap.XIX,item 225, quanto ao grau de elevação de
Erasto:"..Era um Espírito superior,que se revelou mediante comunicações de
ordem elevadíssima."
Sabemos que sua figura está
profundamente ligada aos primórdios do Cristianismo e encontramos mais uma vez
no livro dos médiuns, cap.V,item 98,a afirmativa do próprio Codificador, de que
ele seria discípulo de Paulo de Tarso.
Com essa informação, pesquisamos
algumas citações do Novo Testamento, que revelam a presença de Erasto na
formação das primeiras comunidades cristãs. São informações do Apóstolo dos
Gentios quando prisioneiro em Roma: "Erasto ficou em Corinto, e deixei
Trófimo doente em Mileto." (II
Carta a Timóteo Cap.IV,versículo 20). Encontramos também na epístola de Paulo
aos Romanos, na saudação final, que este mesmo Erasto tinha cargo na cidade e
quanto a sua relação com Paulo, o chama de irmão Quarto. Essa passagem
encontra-se no cap.XVI, versículo 23: "Saúda-vos Erasto, procurador DA cidade,
e também o irmão Quarto.”
Em Atos dos
Apóstolos,Cap.XIX,versículo 22,lemos que Paulo enviou à Macedônia "...dois dos que lhe assistiam, Timóteo e
Erasto..." , enquanto ele próprio,
Paulo, permaneceu na Ásia. Interessante observar a proximidade dos discípulos,
no Livro dos Médiuns, cap. XIX, item 225, encontramos longa mensagem assinada
por ambos, a respeito do papel do médium nas comunicações.
Erasto também assina, em “O Livro
dos Médiuns”,Cap V,item 98, algumas respostas as perguntas do item 99, e do cap.
XVI itens 196 e 197, do cap. XX itens 230, e no Cap. XXXI, segunda parte a
comunicação de nº 27 e 28.
No
livro “O Evangelho segundo o Espiritismo”, lê-se várias mensagens assinadas por
Erasto,a primeira se encontra no cap. I, item 11, a segunda no cap. XX, item 4 e
se intitula: “Missão dos espíritas”.As demais compõem o Cap.XXI OS itens 9
(Caracteres do verdadeiro profeta) e 10 (Os falsos profetas DA erraticidade),
ambas datadas de 1862, sendo que na última é o próprio espírito que se
identifica como "Discípulo de São Paulo", o que igualmente faz no cap. I, item
11 de “O evangelho segundo o Espiritismo” e cap. XXXI, nº XXVII de “O livro dos
Médiuns”.
Reunidos no plano
espiritual, ampliaram as atividades e as idéias que defenderam quando
encarnados.No período mais marcante DA História, na implantação DA mensagem do
Cristo na Terra, trabalharam em suas viagens e pregações, para tentar impedir
que a influência judaizante, dos gregos e das doutrinas pagãs, espalhadas por
toda parte, conseguissem comprometer a mensagem inicial.
Observando o trabalho que realizaram
na divulgação das idéias nascentes do Cristianismo, podemos imaginar a ligação
entre esses espíritos, e OS seus colaboradores diretos, na formação DA Doutrina
Espírita, também nascente naquele período. E através de suas mensagens,
observamos que else continuam esclarecendo e preparando OS espíritas, para OS
cuidados necessários, preservando a obra e fortalecendo as suas bases para a
construção, ao longo do tempo, do edifício Doutrinário.
Em 1862, na cidade de Bordéus,
Paris, temos a manifestação de Erasto na Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas, apontando OS “falsos profetas DA erraticidade”, ou seja, “Espíritas orgulhosos que, aparentando amor e caridade,
semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação DA Humanidade, lançando-lhe
através seus sistemas absurdos, depois de terem feito que seus médiuns OS
aceitem. E, para melhor fascinarem aqueles a quem desejam iludir, para darem
mais peso às suas teorias, se apropriam, sem escrúpulos, de nomes que só com
muito respeito OS homens pronunciam.
“São else que espalham o fermento
dos antagonismos entre OS grupos; que OS impelem a isolarem-se uns dos outros, a
olharem-se com prevenção. Isso, por is só, bastaria para OS desmascarar,pois,
procedendo assim, são OS primeiros a Dar o mais formal desmentido às suas
pretensões. Cegos, portanto, são OS homens que se deixam cair em tão grosseiro
embuste...”
E conclui o
Espírito do “grande Erasto”dizendo: “- É incontestável que, submetendo ao crivo
da razão,da lógica todos os dados e todas as comunicações dos espíritos, fácil
se torna rejeitar a absurdidade e o erro. Pode um médium ser fascinado, pode um
grupo ser iludido; mas, a verificação severa a que procedam os outros grupos, a
ciência adquirida, a elevada autoridade moral dos diretores de grupos, as
comunicações que os principais médiuns venham a receber, com um cunho de lógica
e de autenticidade dos melhores Espíritos, rapidamente condenarão esses ditados
mentirosos e astuciosos, que emanam de uma turba de Espíritos mistificadores ou
maus”. (“O Evangelho segundo o
Espiritismo”,Cap.XXI,itens X,l)
Suas comunicações possuíam material
farto e reflexivo, para que os espíritas de todos os tempos estivessem
preparados para receber as informações reveladas pelo mundo espiritual, passando
sempre pelo crivo da razão e do bom senso.
Que possamos ler e reler suas
citações, bem como todo o conjunto da obra deixada pelos Espíritos a Allan
Kardec, que jamais deixou de ser “alteritário” e “caridoso” com a obra alheia,
mas como o Cristo, deixou marcado o seu recado: “Seja o seu falar Sim,Sim,
Não,Não! ”.
A sua coragem é
marcante, segue o trecho de uma frase célebre de sua autoria:
“... Desde que uma opinião nova
se apresenta, por pouco que vos pareça duvidosa, passai-a pelo crivo da razão e
da lógica; o que a razão e o bom senso reprovam, rejeitai ousadamente; vale mais repelir dez verdades do que
admitir uma só mentira,uma só falsa teoria.”
E para encerrar, deixo uma
mensagem do Espírito Verdade, para aprendermos a “meditar” sobre as coisas que
nos são reveladas e não misturar o
joio as boas sementes...
“... Sinto-me por demais tomado de
compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de
estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos
abismos do erro. Crede, amai,
meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa
semente, as utopias com as verdades.
Espíritas! amai-vos, este o
primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se
todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram.Eis que
do além-túmulo, que julgáveis o nada,vozes vos clamam: "Irmãos! nada perece.
Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade." - O Espírito
de Verdade. (Paris, 1860.)
Fontes de
consulta:
1. KARDEC.Allan- O Livro dos Espíritos
–questão 100 – Ed.IDE 85ª Edição,1994.
2. KARDEC.Allan- O Evangelho Segundo o
Espiritismo – Ed.FEESP 15ª Edição,2001.
3. KARDEC.Allan- O Livro dos Médiuns–
31ª Edição Francesa ,Ed.IDE 22ª Edição,1987
4. KARDEC.Allan- Revista Espírita
- Ed. Edicel ano 1869 - Índice Biobibliográfico
5. KARDEC.Allan- Revista Espírita - Ed.
FEB ano 1861 - Carta aos espíritas
Lioneses
6. Revista O Reformador – Ed.FEB de outubro 1993 - Um espírito chamado Erasto
7.
Bíblia Sagrada, Atos dos Apóstolos, Cap.XIX, versículo 22.
8. Bíblia Sagrada,
Romanos,Cap.XVI,versículo 23.
9.
Bíblia Sagrada, II carta Timóteo, Cap.IV, versículo 20.
Bater Ou Não Bater, Eis A Questão. 20/12/2012
Com ou sem palmada educar OS filhos é a missão
primordial dos pais. Há OS que defendem a palmada como forma de educar alegando
que as receberam e são pessoas de bem, e há OS que defendem a posição de que
para educar não é preciso Dar palmada. Eu, por exemplo, tomei palmadinhas e
palmadões e ainda assim fiz muita besteira nesta vida.
Em meu caso não sei se as palmadas resolveram muita coisa.
A verdade é que hoje as palmadas estão saindo de moda. Poucos pais a utilizam para educar. No entanto, saiu a palmada e entrou em ação a permissividade. Tudo pode, tudo vale. É proibido proibir OS filhos. Atualmente OS pais permitem muito e cobram pouco. E como cobram pouco, quando cobram geralmente OS filhos torcem o nariz para pagar. Óbvio, não estão acostumados.
A chamada geração Z está crescendo muito mimada e sem ideia de responsabilidade, entretanto não quero generalizar. Se você é um pai ou mãe que consegue impor limites aos filhos, ensiná-Los a como gastar, ou, melhor dizendo, a como não gastar o seu dinheiro, a apreciar o estudo e respeitar o semelhante está no caminho certo.
Outro dia presenciei uma cena muito interessante do Gustavo, um velho amigo. A filha, uma adolescente de 15 anos queria ir a um baile com as amigas. O Gustavo, sempre reticente quando a questão se refere a balada, disse à filha que ela não iria ao baile. Mas ela teimou, insistiu, a mãe entrou no meio DA conversa pra negociar e por fim chegou o exército muito bem armado: as amigas DA filha do Gustavo implorando para que ele deixasse a garota ir ao baile. “Deixa, tio, por favor” – pediam as meninas com aquela voz manhosa.
E após muita conversa e negociação ficou decidido o seguinte: Gustavo cederia e deixaria a garota ir ao baile, porém... Ah, porém, sempre ele no meio, a filha deveria apresentar o boletim no 4 bimestre, (aquele bimestre que muitos alunos costumam desprezar por já terem fechado as notas), com a média acima de 7,0. Caso isso não ocorresse a garota passaria toda a época de férias sem poder sair de Casa e estudando. A menina, com a irreverência própria dos adolescentes, afirmou empolgada: “Tirar 7,0 na escola é mamão com açúcar! Puxa, pai, o senhor nem exigiu muito!” E Gustavo respondeu: “É para você poder pagar, minha filha!” Prevenido como todo pai Gustavo escreveu documento de próprio punho para que a filha assinasse e então selassem o acordo. E assim foi feito. Papel assinado e meninas contentes. A filha de Gustavo saiu aquela noite.
E OS dias transcorreram tranquilamente até que chegou o momento de pagar a fatura, ou seja, DA filha mostrar o boletim ao pai. Era uma sexta feira. Gustavo pediu o boletim e para sua surpresa não havia açúcar naquele mamão, mas, sim, sal. A filha não cumprira com o combinado e as notas estavam bem abaixo do medíocre 7,0 acertado dias atrás. Em poucas horas lá estavam as amigas DA filha de Gustavo pedindo a ele para que cedesse e deixasse a garota ir ao shopping. Ele apenas retirou de seu bolso o documento assinado pela filha e mostrou para todas elas dizendo: “ Eis o documento, eu cumpri com a minha parte no combinado, agora, minha filha, é a sua vez!”.
A garota, inconformada, redargüiu: “Mas pai, terei que ficar em Casa estudando as férias inteiras?” E Gustavo arrematou sem palmadas: “Exatamente, minha filha, o que é combinado não é caro”. E, virando-se para as amigas de sua filha pediu licença para que a sua menina pudesse começar em breves minutos a estudar Geometria.
Gustavo não bateu, mas também não foi permissivo. Será que educou?
Em meu caso não sei se as palmadas resolveram muita coisa.
A verdade é que hoje as palmadas estão saindo de moda. Poucos pais a utilizam para educar. No entanto, saiu a palmada e entrou em ação a permissividade. Tudo pode, tudo vale. É proibido proibir OS filhos. Atualmente OS pais permitem muito e cobram pouco. E como cobram pouco, quando cobram geralmente OS filhos torcem o nariz para pagar. Óbvio, não estão acostumados.
A chamada geração Z está crescendo muito mimada e sem ideia de responsabilidade, entretanto não quero generalizar. Se você é um pai ou mãe que consegue impor limites aos filhos, ensiná-Los a como gastar, ou, melhor dizendo, a como não gastar o seu dinheiro, a apreciar o estudo e respeitar o semelhante está no caminho certo.
Outro dia presenciei uma cena muito interessante do Gustavo, um velho amigo. A filha, uma adolescente de 15 anos queria ir a um baile com as amigas. O Gustavo, sempre reticente quando a questão se refere a balada, disse à filha que ela não iria ao baile. Mas ela teimou, insistiu, a mãe entrou no meio DA conversa pra negociar e por fim chegou o exército muito bem armado: as amigas DA filha do Gustavo implorando para que ele deixasse a garota ir ao baile. “Deixa, tio, por favor” – pediam as meninas com aquela voz manhosa.
E após muita conversa e negociação ficou decidido o seguinte: Gustavo cederia e deixaria a garota ir ao baile, porém... Ah, porém, sempre ele no meio, a filha deveria apresentar o boletim no 4 bimestre, (aquele bimestre que muitos alunos costumam desprezar por já terem fechado as notas), com a média acima de 7,0. Caso isso não ocorresse a garota passaria toda a época de férias sem poder sair de Casa e estudando. A menina, com a irreverência própria dos adolescentes, afirmou empolgada: “Tirar 7,0 na escola é mamão com açúcar! Puxa, pai, o senhor nem exigiu muito!” E Gustavo respondeu: “É para você poder pagar, minha filha!” Prevenido como todo pai Gustavo escreveu documento de próprio punho para que a filha assinasse e então selassem o acordo. E assim foi feito. Papel assinado e meninas contentes. A filha de Gustavo saiu aquela noite.
E OS dias transcorreram tranquilamente até que chegou o momento de pagar a fatura, ou seja, DA filha mostrar o boletim ao pai. Era uma sexta feira. Gustavo pediu o boletim e para sua surpresa não havia açúcar naquele mamão, mas, sim, sal. A filha não cumprira com o combinado e as notas estavam bem abaixo do medíocre 7,0 acertado dias atrás. Em poucas horas lá estavam as amigas DA filha de Gustavo pedindo a ele para que cedesse e deixasse a garota ir ao shopping. Ele apenas retirou de seu bolso o documento assinado pela filha e mostrou para todas elas dizendo: “ Eis o documento, eu cumpri com a minha parte no combinado, agora, minha filha, é a sua vez!”.
A garota, inconformada, redargüiu: “Mas pai, terei que ficar em Casa estudando as férias inteiras?” E Gustavo arrematou sem palmadas: “Exatamente, minha filha, o que é combinado não é caro”. E, virando-se para as amigas de sua filha pediu licença para que a sua menina pudesse começar em breves minutos a estudar Geometria.
Gustavo não bateu, mas também não foi permissivo. Será que educou?
Ps.: Os conceitos aqui emitidos não
expressam necessariamente a filosofia FEAL, sendo de exclusiva responsabilidade
de seus autores.