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19 de junho de 2013

EU SOU DO TEMPO (SOBRE AS MANIFESTAÇÕES NO BRASIL)

EU SOU DO TEMPO
 
Sou do tempo em que o professor era visto quase como celebridade.
As pessoas perguntam: - Poxa! Você é professor(a) mesmo ?
E deixavam bem claro a admiração pela nossa profissão


Sou do tempo em que para cursar o ginásio do estado, você tinha
que se submeter a admissão, ou seja, você prestava um exame e avaliava-se se estava preparado ou não para cursá-lo.

Sou do tempo que as pessoas se admiravam quando diziam que
estudavam em um COLÉGIO DO ESTADO, porque naquele tempo,
só filhos de médicos, engenheiros, filhos da papai cursavam-no
 era uma espécie de status !!!!

Sou do tempo que antes de entrar em sala de aula, os professores
organizavam os alunos em filas para que cantassem o hino nacional, depois seguiam em silêncio para as classes.

Sou do tempo que quando o professor(a) entrava em sala de
aula, todos se levantavam e só sentavam quando o professor
fazia um gesto.
Sou do tempo que ninguém fechava matérias. Todos faziam exames no final do ano. Os livros não continham figuras, pelo
contrário, eram grossos e com letras pequenas.



Sou do tempo que diziam que o professor(a) tinha um salário justo, um salário que lhe dava condições de educar uma família
com conforto e saúde.

No final do ano, sorteava-se para se saber sobre o tema que
o aluno tinha que discorrer. Eu me lembro que em um dos anos,
um aluno tirou uma bolinha de dentro de um saco de pano.
O professor olhou o número, que não me lembro qual, e em seguida
olhou na listagem o Tema que teríamos que abordar. Eu me lembro bem...
" ESCREVAM SOBRE A AMAZÔNIA". SÓ, É ISSO MESMO! Quem não tivesse estudo a Amazônia, estava "ferrado".
AULA DE RELIGIÃO FAZIA PARTE DO CURRÍCULO
AULA DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA
AULA DE MÚSICA, 
PROFESSORES DE PORTUGUÊS PROMOVIAM CURSOS DE POESIAS PARA ALUNOS,
CURSOS DE CANTO, E OUTROS
 
Pois é, formei-me professora, claro que os tempos não eram os
mesmos, mas ainda tive a feliz sorte de educar alunos educados,
que me respeitaram, e pelos quais tinha muito carinho Sempre
trabalhei com o colegial, pois tenho facilidade para trabalhar
com jovens.

Hoje, estou aposentada e lamentavelmente, vejo professores
 de sandálias de dedo comparecerem `a uma atribuição de aulas.
Vejo a tristeza no olhar do educador, vejo fome no meio dos
seus familiares, vejo desrespeito total de muitos setores da sociedade,
dos alunos, e PRINCIPALMENTE DO GOVERNO. Professor sendo
tratado como ladrão, como criminoso, quando apenas defende seus direitos de um salário dígno,
de cidadão e profissional. 
Querem saber de algo ainda mais significativo?
Todos os alunos eram submetidos a exames orais, com 
PERGUNTAS VARIADAS, EM TODAS AS MATÉRIAS
 
UM PAíS QUE NÃO PRIORIZA A EDUCAÇÃO, NÃO
PODE EXIGIR
 
RESPEITO DO POVO.
 
 
BASTA VER ESSAS MANIFESTAÇÕES QUE ESTÃO OCORRENDO
EM MUITOS ESTADOS DO BRASIL...SERÁ QUE ESTÃO APENAS
REIVINDICANDO " UM " DIREITO, OU ESTÃO REVOLTADOS PORQUE
NÃO SÃO RESPEITADOS, MUITO MENOS OUVIDOS  PELA SAÚDE, PELA EDUCAÇÃO, PELA SEGURANÇA, E TANTOS OUTROS
PROBLEMAS QUE PODERIAM SER SOLUCIONADOS,
SE O GOVERNO ASSIM O QUISESSE.
SERÁ QUE TEREI QUE CONCORDAR COM MUITOS
CIDADÃOS QUE DIZEM QUE O GOVERNO NÃO QUER
GENTE INTELIGENTE, POIS PODERIAM PREJUDICAR,
INTERFERINDO E SE MANIFESTANDO CONTRA SEUS
 "PSEUDOS" INTERESSES ?
 
 
O POVO BRASILEIRO  ESTÁ ÓRFÃO, E PEDE SOCORRO.

SUELY DOS ANJOS
DEUS ABENÇOE O BRASIL !

Partida de Entes Queridos...E Reencontro

ELE PARTIU, MAS VEJAM ABAIXO

Partida de Entes Queridos...E Reencontro

Trabalhando há algum tempo no tema: perda de entes queridos, emociono-me com freqüência porque é algo que toca a alma a partida de um ser amado sensibilizando a todos. Diante disso, dessa dor democrática que não libera ricos e pobres, brasileiros ou americanos, reflito na importância da serenidade... Vejo as pessoas pedindo saúde, paz, harmonia. Claro, todos queremos saúde, paz e harmonia, mas, na minha maneira de ver a vida, considero a serenidade como a conquista mais abençoada da criatura. A conquista da serenidade vale mais, isso em minha opinião, do que uma Copa do Mundo ou qualquer outro tesouro da Terra. Com serenidade transitamos por todas as estradas deste mundo sem perdermos o rumo, o norte de onde devemos chegar.
Entretanto, voltando ao tema perda de entes queridos, quero trocar a palavra perda por partida, porque não perdemos ninguém, pode ser?
Então vamos lá: partida de entes queridos, voltando a este tema, em O livro dos Espíritos Kardec aborda de forma muito serena a questão e faz vários comentários. Em um dos comentários ele diz que devemos felicitar o ser que partiu porquanto se libertou de uma prisão, e que lamentar sua partida é mais egoísmo do que afeição. Muito natural que entendamos e felicitemos o ser que partiu por causa de doença de longo curso. Óbvio, livrou-se do peso do corpo disforme.
Mas e a criança ou o jovem cheio de vida que vão embora de forma abrupta? Como felicitar-lhes? Ainda em O livro dos Espíritos Kardec faz interessante comparação. Diz o codificador que ao suportarmos as provações da vida com coragem ao deixarmos a prisão terrena iremos ficar felizes com nosso comportamento, semelhante a um doente que se cura após tratamento de dolorosa moléstia.
Muito interessante a forma de abordar o tema de Allan Kardec. Ele tem essa capacidade de ilustrar as questões para ficar de fácil assimilação. Claro que ficaremos tristes, abatidos pela partida do ente amado,  até ai tudo normal. Qual o problema?
O problema é, segundo os Espíritos,  a dor incessante e com revolta. Esta dor com traços de indignação quanto aos desígnios superiores é que afeta profundamente os que partiram. Eles – os seres que se foram antes de nós – são sensíveis aos nossos pensamentos e sentimentos. Imagine como ficará uma mãe ao verificar que seu filho, após seu desenlace, perdeu a vontade de viver. Certamente que o sofrimento do filho a deixará acabrunhada, de baixo astral... Os Espíritos vão além e informam que esta dor indignada pode representar, quem sabe, obstáculo ao reencontro.
Alguém poderá dizer: Mas como controlar as emoções?
O conhecimento da vida além túmulo colabora para que nossas emoções, em face da despedida do ser amado, sejam mais equilibradas. É possível comunicar-se com os que partiram, afinal, eles não desapareceram no espaço, não viraram pó, apenas mudaram de residência. Este fato já é um alívio e ajuda a serenar os ânimos.
Há, entretanto, os que dizem ser profanação evocar os que já foram. E os Espíritos ensinam novamente que não pode haver profanação quando há recolhimento e sentimento sincero.
Claro, podemos comunicar-nos com os que nos precederam na grande viagem.
Outro ponto a ser abordado é: compreender que não podemos tudo nesta vida. Há coisas que não conseguimos controlar, que escapam a nossa vontade. Ai entra a resignação e a serenidade  - olha ela ai de novo -  para suportarmos com bravura e coragem as provas desta existência. Pode tombar o mundo, mas a serenidade nos manterá em pé.
E como conquistar a serenidade? Ora, como se conquista todas as outras virtudes, ou seja, treinando para adquiri-la, trabalhando a intimidade, conhecendo-se, e estudando as leis que regem a vida.
Quando temos a consciência de que Deus fez tudo certo e as coisas criadas por ELE estão em seu devido lugar é mais fácil comportar-se de forma equilibrada e esperar, claro, o momento do reencontro com os que partiram.
Quanto mais pacientes e serenos formos, mais feliz será esse reencontro que, diga-se de passagem, por bondade divina pode ocorrer nos momentos de sono do corpo físico, quando parcialmente libertos da máquina orgânica passearemos pelos jardins de Deus... Com fé e esperança no futuro, quem sabe nesses passeios encontramos nossos amores que já tomaram o ônibus de regresso ao mundo espiritual... Vale a pena pensar nisso...

MAS NOSSOS AFETOS NOS ESPERAM

Escrito nas Estrelas 67 (Daniel reencontra os avós).avi











SUICIDA REENCARNA COM CORPO MUTILADO PARA REPRIMIR NOVO SUICÍDIO - Chico Xavier

SUICIDA REENCARNA COM CORPO MUTILADO PARA REPRIMIR NOVO SUICÍDIO - Chico Xavier

Uma criança foi levada ao Chico Xavier porque os médicos tinham indicado a amputação das pernas. A mãe perguntou: - Chico, o que é que eu faço? E o Chico disse: - Siga a orientação dos médicos. Os amigos espirituais que acompanharam aquele atendimento perguntaram: - Mas, Chico, como é que pode uma criança ter as perna
s amputadas? Ela já não tem braços, é cega, muda e surda. Qual a vantagem dessa encarnação? - O Chico explicou: - Os espíritos amigos me disseram que a mãe deveria seguir as orientações médicas porque o espírito que habita este corpo mutilado, nas últimas 10 encarnações, se suicidou. E antes de encarnar, ele rogou a misericórdia divina para que impedisse por todos os modos que ele cometesse o suicídio novamente. Embora ele não tenha os braços, não ouça, não fale e não enxergue, ele está pensando em ir caminhando procurar uma ponte para se jogar. A gangrena veio como a misericórdia divina para que na próxima encarnação ele viesse com menos débito e começasse a caminhar para a recuperação espiritual.

OBSERVAÇÃO:

Como disse Emmanuel: “A sagrada oportunidade de uma nova experiência concedida por Deus, já significa, em si, o perdão ou a magnanimidade da Lei.” Então, o perdão que o Espiritismo e os amigos espirituais preconizam em verdade não é de fácil execução. Requer muito boa-vontade. Demanda esforço - esforço continuado, persistente. Reclama perseverança. Pede tenacidade. ENTÃO, DEUS NÃO PERDOA? Quem não perdoa é a LEI de Deus, porque perdoar seria anular o mal que foi feito. E na verdade, a lei ama, deixando ao infrator a oportunidade de reparação, ou seja, Deus dá meios para ressarcirmos erros. Aos espíritas não existe penas eternas. Aqueles que se acham renovados pelo processo da renovação moral, aqueles que conseguiram romper as amarras do passado, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram as conseqüências do Mal que realizaram, e muitas vezes são poupados, estão excluídos do débito pelo Bem que fizeram. Exemplo: aquele que reencarna para ficar cego, com o Bem que praticar diminuirá sua dívida com a lei divina. Ele poderá ficar com a visão precisando apenas de óculos. “O amor cobre multidões de pecados.” – disse Jesus.
Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

14 de junho de 2013

FILME - OS ÓRFÃOS E PALESTRA COM DR. SÉRIO FELIPE - NO LAR





OS ÓRFÃOS
 
 

(FILME ESPÍRITA

Desde 1999 com o lançamento do filme O Sexto Sentido, o mercado cinematográfico tem visto uma crescente produção de filmes com temática espiritualista.

Embora esses filmes tenham contribuído para o despertar das pessoas para a realidade do espírito, ainda faltava um filme que seguisse com mais rigor aos princípios espíritas e é exatamente esse papel que os filme Os Órfãos se propõe a cumprir.

A trama começa quando Carolina, então com cinco anos, fica órfã de pai. Não possuindo mais nenhum parente é encaminhada para um orfanato onde permanece até a maioridade.

Após sair vai morar com Rita (Fernanda Fernandes) sua ex-companheira de orfanato. A partir daí Carolina (Ana Rita Aguilar), começa a descobrir as armadilhas do mundo material e precisa escolher seu caminho. Entretanto nunca falta auxílio do alto e seu pai João (Marcio Cassoni), agora no plano espiritual, está sempre ajudando a sua amada filha.

O elenco é esforçado e consegue transmitir a mensagem do filme. Destaque para a Jovem Ana Rita, que faz a Carolina e consegue dar muita credibilidade a personagem. O roteiro é bem construído, embora em alguns momentos tenha um ritmo lento.

A mensagem do filme leva a profundas reflexões e mostra situações do dia-a-dia que por vezes não observamos, perdendo oportunidades de auxiliar. Esse filme é sem dúvida uma excelente iniciativa e quem sabe, o começo de mais uma grande canal de divulgação da Doutrina Espírita, mas principalmente de divulgação da vida espiritual e dos verdadeiros tesouros da nossa existência.

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SE O VÍDEO ACIMA NÃO ABRIR, VEJA ABAIXO PELO YOUTUBE




















No Lar - Dr. Sérgio Felipe de Oliveira

 
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, CRM nº 62.051
 
Formado pela USP em 1988, mestre em Ciências pela USP, pesquisador em Neurociências; diretor clínico da Pineal Mind Instituto de Saúde/SP; diretor do projeto Uniespírito
QUE ESSE VIDEO POSSA AJUDAR, ESCLARECER, INSTRUIR E SOMAR IDEIAS A QUEM QUER O ASSISTA! FELICIDADE E PAZ!







11 de junho de 2013

OS MILHÕES DO SR. ALLAN KARDEC

OS MILHÕES DO SR. ALLAN KARDEC

“Fomos informados de que numa grande cidade comercial, onde o Espiritismo conta numerosos adeptos, e onde faz o maior bem entre a classe laboriosa, que almas caridosas se apressaram em espalhar pelas ruas e, certamente, amplificar. Conforme tal intriga, somos milionários; em nossa casa tudo brilha e só pisamos os mais belos tapetes de Aubusson. Conheceram-nos pobre em Lyon; hoje temos carruagem de quatro cavalos e levamos em Paris uma vida principesca. Dizem que toda essa fortuna nos vem da Inglaterra, desde que nos ocupamos do Espiritismo, e remuneramos generosamente os nossos agentes na província. Vendemos caro os manuscritos de nossas obras, sobre os quais ainda ganhamos uma comissão, o que não nos impede de os vender a preços exorbitantes, etc.
Eis a resposta que demos à pessoa que nos envia tais detalhes:
“Meu caro senhor, ri muito dos milhões com que me gratifica tão generosamente o abade V..., principalmente porque estava longe de suspeitar dessa boa sorte. O relatório feito à Sociedade de Paris, antes da recepção de vossa carta, aqui publicado, infelizmente vem reduzir essa ilusão a uma realidade muito menos dourada. Aliás, não é a única inexatidão desse relato fantástico; antes de tudo, jamais morei em Lyon(*) e, pois, não vejo como lá me tivessem conhecido pobre; quanto à minha carruagem de quatro cavalos, lamento dizer que se reduz aos sendeiros de um fiacre que tomo apenas cinco ou seis vezes ao ano, por economia.
É verdade que antes das estradas de ferro fiz algumas viagens em diligências; sem dúvida fizeram confusão. Mas convém não esquecer que nessa época ainda não se cogitava de Espiritismo e, segundo o abade, é ao Espiritismo que devo a minha imensa fortuna.
Onde, então, pescaram tudo isto, senão no arsenal da calúnia?
Seria tanto mais verossímil se se pensasse na natureza da população em cujo meio apregoam tais rumores. É de convir que faltam boas razões para se deixarem reduzir a tão ridículos expedientes a fim de desacreditar o Espiritismo. O Sr. abade não vê que vai diretamente contra o seu objetivo, porque, dizer que o Espiritismo me enriqueceu a tal ponto é confessar que está imensamente espalhado. Se, pois, se espalhou tanto, é que agrada.
Assim, aquilo que ele queria lançar contra o homem, volta-se em benefício da doutrina. Depois disto fazei alguém acreditar que uma doutrina, que em alguns anos dá milhões ao seu propagador, seja uma utopia, uma idéia oca! Tal resultado seria um verdadeiro milagre, pois não há exemplo de uma teoria filosófica que alguma vez tenha sido fonte de riqueza. Geralmente, como sucede com as invenções, come-se o pouco que se tem; seria este, mais ou menos, o meu caso, se se soubesse tudo quanto me custa a obra a que me dediquei e à qual sacrifico meu tempo, minhas vigílias, meu repouso e minha saúde. Contudo, tenho por princípio guardar para mim aquilo que faço e não gritar dos telhados. Para ser imparcial, o sr. abade deveria ter feito um paralelo das quantias que as comunidades e os conventos usurpam dos fiéis; quanto ao Espiritismo, mede sua influência pelo bem que faz, pelo número de aflitos que consola, e não pelo dinheiro que produz.
Se levamos uma vida principesca, deveríamos dispor, naturalmente, de uma mesa requintada. Que diria, pois, o sr. Abade se visse minhas mais suntuosas refeições, nas quais recebo os amigos?
... Se todos os homens fossem espíritas, não teriam inveja, nem ciúmes, nem se espoliariam uns aos outros; não maldiriam o próximo nem o caluniariam, porque ele ensina esta máxima do Cristo: Não façais a outrem o que não gostaríeis que vos fizessem.
É para pô-la em prática que não escrevo todas as letras do nome do sr. abade V... Ensina ainda o Espiritismo que a fortuna é um depósito de que devemos prestar contas e que o rico será julgado conforme o emprego que dela tiver feito. Se possuísse a que me atribuem e, sobretudo, se a devesse ao Espiritismo, eu seria perjuro aos meus princípios de a empregar na satisfação do orgulho e na posse de prazeres mundanos, em lugar de a fazer servir à causa cuja defesa abracei.
Mas – perguntarão – e as vossas obras? Não vendestes caro os manuscritos?
Um instante; isto é entrar no domínio privado, onde não reconheço a ninguém o direito de se imiscuir.
Sempre honrei os meus negócios, não importa a que preço de sacrifícios e de privações; nada devo a quem quer que seja, enquanto muitos me devem, sem o que teria mais do dobro do que me resta; assim, ao invés de subir, desci na escala da fortuna. Não tenho, pois, de dar satisfação de meus negócios a ninguém; que isso fique bastante claro.
Entretanto, para contentar um pouco os curiosos, que não se deveriam intrometer com o que não lhes diz respeito, direi que se tivesse vendido meus manuscritos apenas teria usado do direito que todo trabalhador tem de vender o produto de seu trabalho; mas não vendi nenhum; alguns até doei, pura e simplesmente, no interesse da causa, e que são vendidos à vontade, sem que me venha um centavo.
Manuscritos são vendidos caro quando se referem a obras conhecidas, de lucro previamente garantido, mas em parte alguma se encontram editores tão complacentes que paguem a peso de ouro obras cujo lucro é hipotético, quando nem mesmo querem correr o risco da impressão. Ora, a esse respeito, uma obra filosófica tem cem vezes menos valor do que certos romances vinculados a determinados nomes.
Para dar uma idéia de meus imensos lucros, direi que a primeira edição de O Livro dos Espíritosque empreendi por minha conta e risco, mesmo não tendo editor que dela quisesse encarregar-se, rendeu-me cerca de quinhentos francos, já descontadas as despesas e depois de esgotados todos os exemplares, vendidos e doados, como posso provar documentalmente.
Não sei que tipo de carruagem se poderia comprar com isto. Na impossibilidade em que me encontrei, não tendo ainda os milhões em questão, para assumir pessoalmente os gastos de todas as minhas publicações e, sobretudo, de me ocupar com a sua comercialização, cedi por algum tempo o direito de publicação, mediante um direito do autor, calculado a tantoscentavos por exemplar vendido; assim, desconheço inteiramente os detalhes da venda e das transações que os intermediários possam fazer com as remessas feitas pelos editores aos seus correspondentes, transações de cuja responsabilidade eu declino, estando obrigado, no que me concerne, a prestar contas aos editores, mediante um valor estipulado, de todos os livros retirados, vendidos ou considerados perdidos.
Quanto ao lucro que pode advir da venda de minhas obras, não tenho que dar explicações de seu montante, nem de seu emprego. Por certo, cabe-me o direito de o utilizar como bem me aprouver; entretanto, não sabem se tal produto tem uma destinação determinada, da qual não pode ser desviado; é o que saberão mais tarde. Porque, se um dia alguém tivesse a veleidade de escrever a minha história com dados semelhantes aos relatados acima, os fatos deveriam ser repostos em sua integridade. Por isso deixarei memórias circunstanciadas sobre todas as minhas relações e todos os meus negócios, sobretudo no que respeita ao Espiritismo, a fim de poupar aos cronistas futuros os equívocos em que muitas vezes caem, por terem confiado nos boatos dos doidivanas, das más-línguas e das pessoas interessadas em deturpar a verdade, às quais deixo o prazer de deblaterar à vontade, para que mais tarde se torne mais evidente a sua má-fé.
Pessoalmente eu me inquietaria muito pouco se, doravante, meu nome não estivesse ligado intimamente à história do Espiritismo. Por minhas relações, naturalmente possuo a respeito os mais numerosos e autênticos documentos que existem; pude acompanhar a doutrina em todo o seu desenvolvimento, observar-lhe todas as peripécias, como lhe prever as conseqüências.
Para todo homem que estuda esse movimento, torna-se evidente que o Espiritismo marcará uma das fases da Humanidade. É, pois, necessário que, mais tarde, se saiba quais as vicissitudes que teve de atravessar, os obstáculos que encontrou, os inimigos que procuraram travar-lhe a marcha, as armas de que se serviram para o combater. Não menos importante é saber por que meios pôde triunfar; quais as pessoas que, por seu zelo, devotamento e abnegação terão contribuído eficazmente para a sua propagação; aqueles cujos nomes e atos merecerão ser assinalados para o reconhecimento da posteridade, e que tomo como dever inscrever nas minhas fichas.
Compreende-se que essa história não pode aparecer tão cedo; o Espiritismo apenas acaba de nascer e as fases mais interessantes de seu estabelecimento ainda não foram concluídas. Aliás, poderá acontecer que, entre os Saulos do Espiritismo de hoje, mais tarde surjam São Paulos; esperemos não ter de registrar os Judas.
Tais são, meu caro senhor, as reflexões sugeridas pelos estranhos rumores que me chegaram. Se os refutei, não foi pelos espíritas de vossa cidade, que me conhecem muito bem e que teriam podido julgar-me quanto os visitei, se em mim houvessem percebido gostos e atitudes de um grão-senhor. Faço-o em atenção aos que não me conhecem e que poderiam ser induzidos em erro por essa maneira mais que leviana de fazer a história. Se o sr. Abade V... não tem em vista senão dizer a verdade, estou pronto a lhe fornecer verbalmente todas as explicações necessárias ao seu esclarecimento.

Todo vosso,

Allan Kardec
Alamar Régis Carvalho
                       Analista de Sistemas, Escritor

                         

(*) Allan Kardec, embora nascido em Lyon, passou a sua infância em Bourg-em-Bresse, daí ter sido impossível um fofoqueiro desse o ter conhecido criança pobre em Lyon.

aul Teixeira - Espalhamento Obsessivo -Duas Partes - SUPER INSTRUTIVO

Raul Teixeira - Espalhamento Obsessivo -Duas Partes - SUPER INSTRUTIVO

Raul Teixeira - Espalhamento Obsessivo - Parte 1 de 2

Publicado em 12/08/2012

http://duplavista.com/
https://facebook.com/duplavista

Mais uma esclarecedora e empolgante palestra de Raul Teixeira.

Destaque para os temas: o espalhamento das obsessões e a fragilidade e despreparo das pessoas

 com relação a ele; estratégias dos obsessores

para envolver suas presas; afinidades existentes entre obsidiados e seus

obsessores; meios de defesa contra ação infeliz dos obsessores; as investidas cruéis e perversas de entidades obsessoras.

 


Raul Teixeira - Espalhamento Obsessivo - Parte 1 de 2





Raul Teixeira - Espalhamento Obsessivo - Parte 2 de 2








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"Nosso Lar" retrata as condições da vida além-túmulo, objetivando comprovar a eternidade do Espírito, o estreito relacionamento entre os dois planos da vida e a riqueza das atividades desenvolvidas nas esferas invisíveis ao olhar humano. Em 50 capítulos, analisa e esclarece assuntos como: alimentação no Plano Espiritual; culto familiar; lei de causa-e-efeito; música; remuneração de serviço; e zonas inferiores. Narra experiência pessoal, destacando o encontro com a própria consciência como a maior surpresa diante da morte carnal. Comprova ser a Terra oficina sagrada onde o homem deve aprender a elevar-se, aproveitando dignamente a oportunidade que o Senhor lhe concedeu. "Fonte da sinopse-www.cveed.org.br"
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É fonte inesgotável de sugestões para a construção de um Mundo de Paz e Fraternidade.
A versão original desta obra (em áudio) é composta de onze Cds, cada CD contem várias faixas.
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Que são dois milênios no relógio da Eternidade? A humildade do Espírito Emmanuel nos proporciona esta narrativa da existência carnal em que foi o orgulhoso senador romano Públio Lentulus e obteve designação para alto cargo na Palestina, na época em que Jesus transmitia à Humanidade Seus ensinamentos imortais. Nesse livro mediúnico, o leitor sentir-se-á participante da História do Cristianismo no século I, do cotidiano das arrogantes e preconceituosas famílias patrícias, em contraponto com a simplicidade fraterna dos primeiros seguidores de Jesus e do comovente encontro entre o Cristo de Deus e o altivo representante de César. Pontuada por sofrimento e alegria, fortuna, esplendor e miséria, arrogância, abuso de poder e escravidão, resignada ou revoltada, seqüestros, raptos, vinganças, ciúmes, ódios, calúnias, crueldade e benevolência, brandura e perdão, temos a história do Senador Públio Lentulus, de sua filha e de sua amorosa esposa Lívia, convertida aos sublimes ensinamentos do Mestre Jesus. As anotações íntimas e depoimentos do Autor - Emmanuel - testemunham a necessidade, também no plano invisível, de esforço, paciência e fé raciocinada para lutar, resgatando nossas faltas passadas, a caminho da redenção
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