DO CORPO DE JESUS E SUA RESSURREIÇÃO
COMO FUI MUITO QUESTIONADA SOBRE A RESSUREIÇÃO DE JESUS
O DESPARECIMENTO DO SEU CORPO FÍSICO,
CONSIDEREI MELHOR ABRIR UM NOVO TÓPICO FORUM, POSTANDO ESSA MATÉRIA.
BEM, QUANTO A RESSURREIÇÃO DE JESUS, PODEMOS CHAMAR EM OUTRAS PALAVRAS DE MATERIALIZAÇÃO.
JESUS SE MATERIALIZOU E FICOU 40 DIAS COM SEUS APÓSTOLOS.
ORA, SE O ESPÍRITO DE KATE KING SE MATERIALIZOU
DURANTE 2 ANOS,MANTENDO DIÁLOGO COMUM COM O DR. WILLIAM CROOKS, NA INGLATERRA, O QUE SERIA
PARA JESUS SUA MATERIALIZAÇÃO ??.
MUITO FÁCIL DE ENTENDER, CONTUDO O DESAPARECIMENTO DO CORPO DE JESUS , É MUITO POLEMITIZADO. RESOLVI ENTÃO RECORRET A UM
ESTUDO, POSTANDO EXATAMENTE , O QUE O CVDEE - DIZ A RESPEITO:
O DEPARARECIMENTO DO CORPO D JESUS
O desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte há sido objeto de
inúmeros comentários. Atestam-no os quatro evangelistas, baseados nas
narrativas das mulheres que foram ao sepulcro no terceiro dia depois da
crucificação e lá não
o encontraram. Viram alguns, nesse desaparecimento, um fato milagroso,
atribuindo-o outros a uma subtração clandestina.
Segundo outra opinião, Jesus não teria tido um corpo carnal, mas apenas um
corpo fluídico; não teria sido, em toda a sua
vida, mais do que uma aparição tangível; numa palavra: uma espécie de
agênere. Seu nascimento, sua morte e todos os
atos materiais de sua vida teriam sido apenas aparentes. Assim foi que,
dizem, seu corpo, voltado ao estado fluídico, pôde desaparecer do sepulcro
e com esse mesmo corpo é que ele se teria mostrado depois de sua morte.
É fora de dúvida que semelhante fato não se pode considerar radicalmente
impossível, dentro do que hoje se sabe acerca
das propriedades dos fluidos; mas, seria, pelo menos, inteiramente
excepcional e em formal oposição ao caráter dos
agêneres. (Cap. XIV, nº 36.) Trata-se, pois, de saber se tal hipótese é
admissível, se os fatos a confirmam ou contradizem.
65.- A estada de Jesus na Terra apresenta dois períodos: o que precedeu e
o que se seguiu à sua morte. No primeiro,
desde o momento da concepção até o nascimento, tudo se passa, pelo que
respeita à sua mãe, como nas condições
ordinárias da vida. Desde o seu nascimento até a sua morte, tudo, em seus
atos, na sua linguagem e nas diversas
circunstâncias da sua vida, revela os caracteres inequívocos da
corporeidade. São acidentais os fenômenos de ordem
psíquica que nele se produzem e nada têm de anômalos, pois que se explicam
pelas propriedades do perispírito e se dão,
em graus diferentes, noutros indivíduos. Depois de sua morte, ao
contrário, tudo nele revela o ser fluídico. É tão marcada
a diferença entre os dois estados, que não podem ser assimilados.
O corpo carnal tem as propriedades inerentes à matéria propriamente dita,
propriedades que diferem essencialmente das
dos fluidos etéreos; naquela, a desorganização se opera pela ruptura da
coesão molecular. Ao penetrar no corpo material,
um instrumento cortante lhe divide os tecidos; se os órgãos essenciais à
vida são atacados, cessa-lhes o funcionamento
e sobrevém a morte, isto é, a do corpo. Não existindo nos corpos fluídicos
essa coesão, a vida aí já não repousa no jogo
de órgãos especiais e não se podem produzir desordens análogas àquelas. Um
instrumento cortante ou outro qualquer
penetra num corpo fluídico como se penetrasse numa massa de vapor, sem lhe
ocasionar qualquer lesão. Tal a razão por
que não podem morrer os corpos dessa espécie e por que os seres fluídicos,
designados pelo nome de agêneres, não
podem ser mortos.
Após o suplício de Jesus, seu corpo se conservou inerte e sem vida; foi
sepultado como o são de ordinário os corpos e
todos o puderam ver e tocar. Após a sua ressurreição, quando quis deixar a
Terra, não morreu de novo; seu corpo se
elevou, desvaneceu e desapareceu, sem deixar qualquer vestígio, prova
evidente de que aquele corpo era de natureza
diversa da do que pereceu na cruz; donde forçoso é concluir que, se foi
possível que Jesus morresse, é que carnal era
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o seu corpo.
Por virtude das suas propriedades materiais, o corpo carnal é a sede das
sensações e das dores físicas, que repercutem
no centro sensitivo ou Espírito. Quem sofre não é o corpo, é o Espírito
recebendo o contragolpe das lesões ou alterações
dos tecidos orgânicos. Num corpo sem Espírito, absolutamente nula é a
sensação. Pela mesma razão, o Espírito, sem
corpo material, não pode experimentar os sofrimentos, visto que estes
resultam da alteração da matéria, donde também
forçoso é se conclua que, se Jesus sofreu materialmente, do que não se
pode duvidar, é que ele tinha um corpo material
de natureza semelhante ao de toda gente.
66.- Aos fatos materiais juntam-se fortíssimas considerações morais.
Se as condições de Jesus, durante a sua vida, fossem as dos seres
fluídicos, ele não teria experimentado nem a dor,
nem as necessidades do corpo. Supor que assim haja sido é tirar-lhe o
mérito da vida de privações e de sofrimentos que escolhera, como exemplo
de resignação. Se tudo nele fosse aparente, todos os atos de sua vida, a
reiterada predição de
sua morte, a cena dolorosa do Jardim das Oliveiras, sua prece a Deus para
que lhe afastasse dos lábios o cálice de
amarguras, sua paixão, sua agonia, tudo, até ao último brado, no momento
de entregar o Espírito, não teria passado de
vão simulacro, para enganar com relação à sua natureza e fazer crer num
sacrifício ilusório de sua vida, numa comédia
indigna de um homem simplesmente honesto, indigna, portanto, e com mais
forte razão, de um ser tão superior. Numa
palavra: ele teria abusado da boa-fé dos seus contemporâneos e da
posteridade. Tais as conseqüências lógicas desse
sistema, conseqüências inadmissíveis, porque o rebaixariam moralmente, em
vez de o elevarem.
Jesus, pois, teve, como todo homem, um corpo carnal e um corpo fluídico, o
que é atestado pelos fenômenos materiais
e pelos fenômenos psíquicos que lhe assinalaram a existência.
67.- Não é nova essa idéia sobre a natureza do corpo de Jesus. No quarto
século, Apolinário, de Laodicéia, chefe da seita
dos apolinaristas, pretendia que Jesus não tomara um corpo como o nosso,
mas um corpo impassível, que descera do
céu ao seio da santa Virgem e que não nascera dela; que, assim, Jesus não
nascera, não sofrera e não morrera, senão
em aparência. Os apolinaristas foram anatematizados no concílio de
Alexandria, em 360; no de Roma, em 374; e no de Constantinopla, em 381.
Tinham a mesma crença os Docetas (do grego dokein, aparecer), seita
numerosa dos Gnósticos, que subsistiu durante
os três primeiros séculos.
("A Gênese", capítulo XV, itens 64 a 67)
Amiga, espero ter, conseguido solucionar suas dúdidas
conm referência a este estudo.
Conclusão :
Jesus tinha um corpo material, sofreu padeceu todas
as dores, caso contrário seria um blefe.
Jesus tinha também um corpo fluídico, que possibilitou
o desaparecimento do corpo material
Suely dos Anjos
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