CHICO PERGUNTA A EMMANUEL SOBRE O FIM DOS TEMPOS
O que a Doutrina Espírita pode dizer a respeito do fim dos tempos, isto é, como ocorrerá a transição de planeta de provas e expiações para o de regeneração?
Resposta: Através da busca da espiritualização, superação das dores e construção de uma nova sociedade, a humanidade caminha para a regeneração das consciências.
Emmanuel afirma que a Terra será um mundo regenerado por volta de 2057. Cabe, a cada um, longa e árdua tarefa de ascensão. Trabalho e amor ao próximo com Jesus, este é o caminho.
Jesus também disse que o começo do fim é quando os filhos começarem a matar os pais e os pais a matar os filhos.
"Aproxima-se o tempo em que se devem realizar as coisas anunciadas para a transformação da Hu¬manidade. Ditosos serão os que tiverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade. Seus dias de traba¬lho serão pagos pelo cêntuplo do que tenham es¬perado. Ditosos os que houverem dito a seus ir¬mãos: Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre terminada a obra, porquanto o Senhor lhes dirá: 'Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio às vossas rivalidades e às vossas discórdias, a fim de que dai não viesse dano para a obra!' Mas, infelizes os que, por efei¬to das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão!"
Estão próximos os tempos, repito-o, em que nesse planeta reinará a grande fraternidade, todos os Espíritos impuros e revoltados serão relegados para mundos inferiores, de acordo com as suas inclinações. Amai-vos, pois, como filhos do mesmo Pai; não estabeleçais diferenças entre os outros infelizes, porquanto quer Deus que todos sejam iguais; a ninguém desprezeis.
Deveis amar os desgraçados, os criminosos, como criaturas, que são, de Deus, às quais o perdão e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem, como também a vós, pelas faltas que cometeis contra sua Lei.
Ignorais que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza e que o mundo nem sequer como faltas leves considera?
Livro: Evangelho segundo o espiritismo
"Aproxima-se o tempo em que se devem realizar as coisas anunciadas para a transformação da Hu¬manidade. Ditosos serão os que tiverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade. Seus dias de traba¬lho serão pagos pelo cêntuplo do que tenham es¬perado. Ditosos os que houverem dito a seus ir¬mãos: Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre terminada a obra, porquanto o Senhor lhes dirá: 'Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio às vossas rivalidades e às vossas discórdias, a fim de que dai não viesse dano para a obra!' Mas, infelizes os que, por efei¬to das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão!"
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritis¬mo. Capítulo XX. Os Trabalhadores da Última Hora. Item 5. Trabalhadores do Senhor. O Es¬pírito de Verdade.)
Não te aflijas sobre a destinação do mundo.
A Eterna Sabedoria conhece o que deve ocorrer à vida planetária. Agora é nosso tempo. Hoje é o dia em que nos compete fazer o que deva ser feito.
As criaturas que te pedem apoio, o lar que sustentas, as obrigações que assumistes, a causa que enobreces são, em si, o quadro dos desígnios superiores que precisas atender.
Entesoura a cultura que desejas. Antes de tudo, porém, atende aos deveres que te fazem essenciais
EMMANUEL-Médium: Francisco Cândido Xavier
No Livro mediunidade de Edgar Armond ele diz:
Esta Humanidade esta penetrando numa época de julgamento e tudo se vem precipitando para o fim, na terra, nos céus e nas almas envoltas em dolorosas conjecturas.
A uma grande massa de Espíritos, que está sendo concedida agora a mediunidade, para que se acendam no mundo todas as luzes da representação dos últimos atos do drama. Esta é, pois a principal missão dos médiuns: disseminar a luz nas trevas para que todos a vejam; e os que, mesmo assim, não forem tocados por ela ou a rejeitem, como a rejeitaram no tempo de Jesus, não voltarão mais à terra nas próximas encarnações e irão habitar mundos inferiores. E esses serão maioria porque o problema espiritual é qualitativo e não quantitativo.
Outra verdade a dizer é esta: O Espiritismo, salvo a parte evangélica que é lei para a eternidade, também passará por profundas modificações, tanto no seu conhecimento como nas suas manifestações.
Porque haverá uma quarta revelação, mas essa será dada somente àqueles que estejam em condições de vivê-la, segundo os altos padrões espirituais dos mundos superiores.
Desencarnação coletiva: Emmanuel responde
Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença da Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
(Do livro Chico Xavier Pede Licença, Espíritos Diversos, Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires)
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