Trecho do livro Transição Planetária, de Manuel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo P. Franco.
Antes das 20h, conforme os relógios terrestres, a sala se encontrava repleta.
(...) Recebêramos vagas informações a respeito do nobre Órion, que viria da constelação do Touro, particularmente de uma das Plêiades, a fim de apresentar-nos considerações relevantes a respeito do momentoso projeto de reencarnações em massa, conforme vinha acontecendo no amado planeta, desde a metade do século passado, e ora se intensificaria.
(...) A seguir, solicitou ao Espírito Ivon Costa, abnegado divulgador do Espiritismo durante a primeira metade do século passado, no Brasil, que proferisse a prece inicial.
Observei que num dos lados da mesa, a distancia regular, duas entidades femininas com longas vestes vaporosas e alvinitentes sentaram-se ao lado de um tubo formado por tênue claridade que descia do teto...
O amigo citado, visivelmente inspirado, com uma voz melodiosa como uma flauta habilmente tocada, pôs-se em prece que acompanhamos em silêncio:
Jesus, Benfeitor nosso!
Antes das 20h, conforme os relógios terrestres, a sala se encontrava repleta.
(...) Recebêramos vagas informações a respeito do nobre Órion, que viria da constelação do Touro, particularmente de uma das Plêiades, a fim de apresentar-nos considerações relevantes a respeito do momentoso projeto de reencarnações em massa, conforme vinha acontecendo no amado planeta, desde a metade do século passado, e ora se intensificaria.
(...) A seguir, solicitou ao Espírito Ivon Costa, abnegado divulgador do Espiritismo durante a primeira metade do século passado, no Brasil, que proferisse a prece inicial.
Observei que num dos lados da mesa, a distancia regular, duas entidades femininas com longas vestes vaporosas e alvinitentes sentaram-se ao lado de um tubo formado por tênue claridade que descia do teto...
O amigo citado, visivelmente inspirado, com uma voz melodiosa como uma flauta habilmente tocada, pôs-se em prece que acompanhamos em silêncio:
Jesus, Benfeitor nosso!
Enquanto o planeta amado estertora no seu processo de aprimoramento evolutivo, padecendo rudes provas e expiações, arrebatando os seus habitantes em direção a sofrimentos inenarráveis, aqueles que aqui estamos reunidos e Te amamos, suplicamos misericórdia, em face da inferioridade moral que predomina em nossa natureza espiritual.
Desde há milênios que a todos nos convocas para a construção do reino espiritual nas mentes e nos corações, sem que hajamos atendido corretamente ao Teu chamado.
... Nas culturas e civilizações antigas, desde o período dos sumérios, alguns de nós demo-nos conta do alto significado da existência terrena, deixando-nos, porém, anestesias pelos vapores da matéria enganosa...
Mais tarde, na Pérsia e em Nínive, tomamos conhecimento da Verdade e dos seus mistérios, para logo os abandonarmos, seguindo as turbas guerreiras de Dario ou de Salmanasar, conquistando terras e disseminando a morte.
A nossa foi, então, a sementeira de sangue, de orfandade, de viuvez, de ódio, e a colheita foram as dores acerbas e sem nome na Babilônia e no Egito, que nos fascinaram com seus templos faustosos, arrastando-nos depois para as derrotas sangrentas com Astiages e o assassinato de Akenaton...
Transitamos pelos montes do Tibet e pelas planuras da Índia, repetindo as lições do Mahabarata que nos emocionavam, sem que conseguíssemos alterar a belicosidade infeliz que nos assinalava...
A China veneranda com Fo-Hi e os seus filósofos ensinou-nos sabedoria, entretanto não nos arrefeceu a sede alucinada de poder sobre a Mandchúria e os povos vizinhos, que também a destroçaram várias vezes com seus carros de destruição...
Atravessamos o deserto com Moisés, como o faríamos depois com Esdra, por nobreza de Ciro para reconstruir o templo e reerguer Jerusalém, e atacamos os filisteus e outros povos, semeando o terror, malsinando, destruindo...Atenas encantou-nos, desde os dias de Anaxágoras, depois, com as lições de Sócrates, não impedindo, porém, que nos entregássemos, em Esparta, à hediondez e às lutas incessantes...
Acompanhamos Cipião, o africano, como o fizéramos com Alexandre Magno, o macedônio, e Aníbal, o cartaginês, embora conhecedores da filosofia em torno da imortalidade e da interferência dos deuses em nossa vida...
... E contigo, após ouvir-Te as lições de incomparável beleza, abandonamos a fidelidade e convertemos a Tua doutrina em poder de mentira, luxúria, hipocrisia e desventura...
Assim, atravessamos a noite medieval, advertidos por mártires e santos, apegados à infâmia e ao horror.
Morremos e renascemos, vezes sem conto, despertando realmente para a vida em abundância quando as claridades do Espiritismo nos arrancaram da densa treva interior, da ignorância e do abismo da loucura egotista...
Houve uma pausa comovida. Todos respirávamos ao ritmo da narração evocativa, profunda e grave.
Logo depois, prosseguiu com o mesmo timbre de voz e com a mesma emoção:
Mais de uma vez, a Tua misericórdia sacudiu a barca planetária, qual ocorreu, há pouco, através do tsunami, demonstrando a fraqueza dos engenhos humanos e suas parcas possibilidades de conhecer os desígnios de Deus, a fim de a todos despertar-nos em definitivo.
Novamente solicitaste o apoio de outros Espíritos para a grande transição que logo mais terá lugar no mundo físico.
Permite-nos, agora, que o Embaixador de outra esfera, que estamos aguardando, possa trazer-nos a Tua benção em nome do amor universal, a fim de que, realmente conscientes, consigamos servir-Te com discernimento e abnegação.
Aqui estamos, genuflexos e expectantes, a Teu serviço, de coração e mente abertos à verdade.
Misericórdia, Senhor!
oliviobritto.wordpress.
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